Um estudo divulgado recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, realiza um balanço dos avanços obtidos nas duas últimas conferências sobre o clima - em Copenhague (2009) e em Cancún (2010).
O texto admite que o principal objetivo dos encontros – renovar, de forma mais abrangente, o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012 – não foi alcançado.
Contudo, alguns avanços merecem ser destacados, segundo o estudo. O principal deles é o fim da desconfiança com o mecanismo de redução de emissões por desmatamento e degradação (Redd, na sigla em inglês): os países em desenvolvimento detentores de florestas tropicais são recompensados ao reduzir emissões nacionais causadas pelo desmate.
Outros avanços são o registro e verificação das metas voluntárias de redução de emissões por parte dos países e a criação de um fundo voluntário verde, com recursos destinados à preservação ambiental, gerido por 24 países, que deve alcançar cerca de R$ 161 milhões anuais.
O estudo foi baseado em um dos capítulos do livro Mudanças do Clima no Brasil: Aspectos Econômicos, Sociais e Regulatórios, que conta com textos de 46 autores e também foi lançado ontem durante evento no Ipea.
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