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sábado, 29 de janeiro de 2011

Brasil é o quinto país que mais utiliza certificação ambiental

A procura por construções ecologicamente corretas e auto-sustentáveis já faz parte da realidade de muitas empresas brasileiras. Agências bancárias, empresas, prédios de escritórios, de saúde e supermercados são alguns exemplos de corporações que optaram por alternativas como reuso da água, novas tecnologias de aquecimento e geração de energia, tratamento de lixo ou utilização de materiais ecologicamente corretos em suas construções.

A organização não governamental Green Building Council Brasil, terminou 2010
com um balanço de 23 certificados emitidos no Brasil. O número coloca o país em 5º lugar no ranking mundial da construção sustentável, atrás dos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Canadá e China.

Além dos empreendimentos que já ganharam o selo verde, outros 211 terminaram
2010 em processo de certificação, entre eles estão estádios de futebol, shopping centers, bairros, escolas etc. Para 2011, a expectativa é que 35 empreendimentos estejam certificados e outros 300 estejam em processo de obtenção do selo LEED no Brasil.

A maior conscientização das corporações brasileiras em torno de temas
sócio-ambientais está em consonância com o que acontece no exterior. De 1986 a 2006, apenas 500 empreendimentos eram considerados ecologicamente corretos em todo o mundo. Em 2010, eram mais de 100 mil edifícios comerciais e quase um milhão de residências. O setor de construções é responsável pelo consumo de 21% da água tratada, 41% da energia elétrica gerada, gera 65% do lixo e 25% do CO2 equivalente e é o maior consumidor de recursos naturais, por isso a conscientização é tão importante a fim de disseminar a construção de
edifícios verdes.

Os ganhos com um empreendimento certificado são diversos. O consumo de
energia, em média, é 30% menor, ao passo que o consumo de água sofre redução de 30% a 50%. Outros ganhos incluem redução da emissão de CO2 em 35% e redução de 50 a 90% na geração de resíduos, incluindo materiais recicláveis. Ainda que o custo da obra seja em média 5% maior do que uma obra convencional há valorização de 10% a 20% no preço de revenda.

Além dos empreendimentos citados, diversos estádios estão em processo de
certificação visando a Copa de 2014. 

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