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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Dilma defende investimento em economia 'ecologicamente correta'






Pré-candidata do PT participou de fórum em São Paulo nesta segunda.

Para petista, BNDES não pode ser única fonte de financiamento no país.



 A ex-ministra chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, participou nesta segunda-feira (31) de um fórum em São Paulo a respeito das perspectivas para a economia brasileira. A petista defendeu o aprofundamento de iniciativas relacionadas à economia de baixo carbono, cuja principal característica é a menor emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global.
Dilma citou vantagens “comparativas” que o Brasil possui na área de energia renovável e em práticas sustentáveis em relação a outros países. Entre elas, lembrou que os produtores brasileiros fazem a fixação de nitrogênio nas lavouras e também a rotação entre lavoura e pecuária. Ela defendeu ainda uma meta de redução do desmatamento na Amazônia e disse que o reflorestamento de áreas degradadas pode gerar ganhos de produtividade. Dilma afirmou que a redução do desmatamento é um compromisso “independentemente [da posição] dos fóruns internacionais”.
Investimento
A pré-candidata defendeu que o investimento em infraestrutura no país seja diversificado e que não seja um papel apenas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“Não conseguiremos garantir o funding de infraestrutura sem a presença dos fundos de pensão atuando de forma mais forte”, disse, defendendo ainda o lançamento de debêntures e o financiamento privado de longo prazo.
“Não podemos deixar que só o BNDES financie a infraestrutura e as demais atividades industriais e econômicas do país”, disse. A ex-ministra previu que, até 2014, quando termina o próximo mandato da Presidência da República, a taxa de crescimento do PIB seja em torno de 5,5% e que a taxa agregada de investimento seja ampliada para 22%. Ela estima que, ao final do mesmo período, dívida pública corresponda a cerca de 30% da economia.
'Bônus demográfico'
A ministra proferiu a palestra "Brasil, 5ª economia mundial. Como chegar até lá?". No pronunciamento, voltou a defender a erradicação da pobreza, segundo ela, condição essencial para que o país seja alçado à condição de nação desenvolvida. "Para o Brasil chegar lá é preciso que se mantenha a política de crescer e distribuir renda".
Ela afirmou que o país tem uma vantagem única em relação a outros países, o chamado "bônus demográfico". "A população ativa, em idade de trabalhar, é maior que a população dependente, de crianças e idosos. Isso significa que mais jovens podem contribuir paar o crescimento do país. (...) Educação de qualidade é a única forma de capitalizar esse bônus", defendeu.
sse assunto”, disse.

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